Da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo.
O Ministério da Saúde traduziu em números o que quase toda família sabe: os homens não vão ao médico com a mesma frequência que as mulheres, ficam mais doentes e morrem mais cedo (quase oito anos antes). Em 2008, para cada sete consultas ginecológicas e obstétricas, houve apenas uma urológica: 22 milhões de mulheres procuraram esses médicos no SUS, contra 3 milhões de homens. O ministério lança hoje a Política Nacional de Atenção à Saúde do Homem.

Uma resposta
No mesmo dia (27/10), em que o Ministério da Saúde lança a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, a sociedade civil organizada, por meio da Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG), publica o documento-marco “Princípios, diretrizes e recomendações para uma atenção integral aos homens na saúde”.
O objetivo deste documento é contribuir para a consolidação de políticas públicas de atenção integral aos homens na saúde, a partir de reflexões críticas e proposições, tendo por base a perspectiva feminista de gênero.
Esta publicação apresenta um conjunto de idéias, argumentos e informações sobre a atenção aos homens nos serviços públicos de saúde. Ela integra as ações do Projeto “Homens e atenção integral à saúde”, uma iniciativa do Instituto PAPAI, em parceria com o Núcleo de Estudos em Gênero e Masculinidades (Gema/UFPE) e com a Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG). A produção deste documento contou com apoio da Agência Canadense de Cooperação Internacional (CIDA), Ministério da Saúde, Save The Children, WCF e Unicef.
Maiores informações no site http://www.papai.org.br.