Da Reuters.
O dirigente da Fiesp ainda não definiu se concorrerá às próximas eleições, mas deve se definir até o final deste mês, data-limite para filiações com pretensões eleitorais para 2010.
Outro empresário que aparece associado a Marina Silva é Guilherme Leal, um dos controladores da indústria de cosméticos Natura. Ele seria o escolhido da senadora para ser vice na chapa liderada por ela para concorrer à sucessão presidencial.
Marina e Leal têm proximidade, de acordo com uma fonte ligada à empresa.
A assessoria da senadora não desmentiu nem confirmou o nome de Leal, afirmando apenas que Marina ainda não assumiu a candidatura presidencial e não poderia falar sobre vices. Confirmou, no entanto, que os dois se conhecem da época em que ela foi ministra do Meio Ambiente (2003-2008) e já tiveram encontros. Procurada, a empresa não comentou o assunto.
O PV também está nos planos de Gabriel Chalita, que busca outra legenda para concorrer ao Senado, dado o espaço já ocupado no PSDB paulista. Penna confirma que convidou o colega vereador para conversar, mas nada foi definido. “Não deixamos nada acertado”, diz o dirigente.
Chalita divulgou que teria encontro com Marina Silva na próxima terça-feira, prontamente negado pela senadora. O vereador tucano tende a ingressar no PSB e conversou com seu presidente, o governador Eduardo Campos (PE), há poucos dias. Nesta sexta-feira, ele recebeu o apelo do presidente do PSDB municipal, José Henrique Reis Lobo, para que permaneça na legenda.
Como resultado de tanta exposição, o PV comemora a ampliação da base. A sigla recebia 600 filiações por semana em São Paulo, Estado em que é mais forte. No pós-Marina, o número pulou para 3.000 filiações semanais, de acordo com a legenda.
