Artigo sobre o porto sul, de Fábio Feldmann para a Terra Magazine.
Tenho insistido muito na idéia de que o mundo hoje está polarizado entre duas visões: a do século XX versus século XXI. O pré-sal, a era do petróleo, estaria claramente no século passado.
Este conflito está claramente refletido no nosso cotidiano, coexistindo as duas visões do mundo, de modo que o setor empresarial cosmopolita assume um papel inovador e responsável diante da sociedade, bem como o conceito de crescimento econômico e do PIB passa por uma reformulação, incorporando novas dimensões. Do ponto de vista político, o Brasil mantém práticas das capitanias hereditárias e sesmarias, que de tão conhecidas e escancaradas dispensam comentários…
Infelizmente temos no Brasil poucas lideranças governamentais com a visão do século XXI, o que se reflete claramente em políticas governamentais atrasadas e perpetuadoras de modelos superados. Na Bahia, estou acompanhando um “projeto governamental”, que me parece reproduzir Cubatão naquele estado, quando este exemplo se revelou completamente superado em termos de uma idéia de desenvolvimento sustentável, ou seja, aquele que incorpora as dimensões econômica, ambiental e social.
O Governo Federal pretende implantar uma ferrovia ligando Ilhéus-BA a Figueirópolis-TO, a denominada Ferrovia Oeste-Leste (FOL), com o objetivo de permitir principalmente o escoamento de ferro de Caetité e outras commodities, associando a implantação daquele modal à implantação de um porto em Ilhéus (na Ponta da Tulha). A ferrovia tem um custo estimado de 6 bilhões de reais, mediante financiamento do orçamento público, ou seja, o contribuinte brasileiro será o grande financiador. O porto seria objeto de eventual concessão de acordo com a legislação portuária. Quer dizer que num país com pouquíssima capacidade de investimentos públicos, estar-se-ia alocando verdadeira fortuna para um conjunto de obras de infra-estrutura com pouquíssima preocupação em otimizar alternativas já existentes, localizadas em regiões que não possuem os ativos ecológicos do sul da Bahia.
O problema é que os vinculados a esse projeto aqui na região nao enxergam nada disso, e o pior a vasilina tá sendo colocada e eles estão dando risada. Por enquanto.
Do blog do pt
ECOS DO SEMINÁRO SOBRE O PORTO SUL
Nesse comentário faltou comentar , que a bamim ganhou por enquanto mis 300 hectares de mata atlantica para desmatar.
eram 300 , agora são 500.
o investimento era da bamim, agora é do governo.
o engenheiro da BAMIM tembem disse que o povo tem que fiscalizar…prova que nao vao cumprir com nada prometido e que reamlmente estão fazendo lobe pra a audiencia publica que vai acontecer e que o projeto sai de qualquer maneira , mesmo que o povo seja contra, igual aconteceu em caetité( fonte site local)
por enquanto é só,mais tenho mais alguma novidade que o camarada do pt nao coloca em seus comentários.
Uma resposta
Cubatão na Bahia!
O problema é que os vinculados a esse projeto aqui na região nao enxergam nada disso, e o pior a vasilina tá sendo colocada e eles estão dando risada. Por enquanto.
Do blog do pt
ECOS DO SEMINÁRO SOBRE O PORTO SUL
Nesse comentário faltou comentar , que a bamim ganhou por enquanto mis 300 hectares de mata atlantica para desmatar.
eram 300 , agora são 500.
o investimento era da bamim, agora é do governo.
o engenheiro da BAMIM tembem disse que o povo tem que fiscalizar…prova que nao vao cumprir com nada prometido e que reamlmente estão fazendo lobe pra a audiencia publica que vai acontecer e que o projeto sai de qualquer maneira , mesmo que o povo seja contra, igual aconteceu em caetité( fonte site local)
por enquanto é só,mais tenho mais alguma novidade que o camarada do pt nao coloca em seus comentários.