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Mesmo depois de casos como o de censura ao jornal O Estado de S.Paulo, e registros de violência e restrições contra os jornalistas em várias regiões do País, o Brasil subiu 11 posições no ranking de liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), divulgado nesta terça-feira (20/10). O País passou de 82º em 2008 para 71º em 2009. Mesmo com o crescimento, o Brasil está atrás de países como Líbano, Kuwait e Haiti.
Venezuela e Honduras, marcados por sérias restrições à liberdade de imprensa, caíram no ranking. O país comandado por Hugo Chavez, que fechou várias emissoras de rádio e televisão, caiu 11 posições, de 113º para 128º. Já Honduras, com o golpe contra Manuel Zelaya e restrições do líder interino do país, Roberto Micheletti, teve uma queda mais drástica, 28 posições, de 100º para 128º lugar, em comparação ao mesmo período de 2008.
O destaque foi para os Estados Unidos, que com Barack Obama no poder, avançou 20 pontos, passando de 40º para 20º lugar.
Os países europeus lideram a lista dos melhores colocados quando o assunto é liberdade de imprensa. A Dinamarca aparece na primeira posição, seguida por Finlândia, Irlanda, Noruega e Suécia. Ainda assim, países como França (43º), Espanha (44º) Eslováquia (45º) e Itália (49º), estão longe dos companheiros do mesmo continente.
O Oriente Médio é marcado como um dos mais restritos, com destaque para Israel, que sofreu uma queda de 40 postos, de 46º para 93º posição, motivada pelos ataques contra veículos de comunicação e jornalistas, diante de censura militar na cobertura da operação do exército na Faixa de Gaza.
Eritréia (175º), Coréia do Norte (174º), Turcomenistão (173º), Irã (172º), Birmânia (171º) e Cuba (170º) ocupam os últimos lugares da lista.
