Os adversários de Jabes Ribeiro podem até achar que é pirraça, mas, o Blog do Gusmão, observador atento da cena política, constatou o livre trânsito do ex-prefeito de Ilhéus com Wagner e sua cúpula.
Jabes faz política como profissão, não é um missionário. O acerto com o PT é eleitoral, puramente pragmático, sem fofoquinhas e rompantes explicitados de ciúmes.
Dizer que Wagner o adora, aí já é outra história, mas a verdade é que o homem está renascendo das cinzas, depois de um período de grande rejeição, após sofrer três derrotas consecutivas (2004, 2006 e 2008).
Durante a inauguração da mina Santa Rita, hoje (sexta/04), em Itagibá, presenciei várias vezes o governador conversando com Jabes, na base do “pé de ouvido”, assim como o secretário de relações institucionais, Rui Costa, sempre solícito.
Uma fonte do governo nos contou que Jabes agiu como um bombeiro, nas duas crises do seu partido com o PT, na ocasião das denúncias do deputado estadual Paulo Rangel (PT), em relação à Bahia Pesca, e na recente operação “expresso”, que prendeu o empresário Paulo Carleto, da Rota Transportes, irmão de Ronaldo Carleto, membro do parlamento baiano, quadro importante do PP.
A atuação do “morto-vivo”, mas vivo do que morto, da política ilheense, agradou Wagner.

