Por Emílio Gusmão
O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, acredita em modelos de crescimento econômico exógenos.
Isso acontece quando uma pequena cidade do interior atrai, por meio de incentivos fiscais, fábricas desconectadas das atividades econômicas típicas da região.
Seria um bom exemplo, se de repente, Ilhéus atraísse fábricas de calçados e siderúrgicas. Foi assim quando o ex-governador Paulo Souto (DEM) atraiu dezenas de montadoras de equipamentos de informática para a cidade do cacau. Hoje, o polo de informática é um centro de falências, já que os incentivos foram embora.
Jabes acredita nisso. Em seus discursos fundamentados em conceitos antigos, percebe-se que ele gostaria de tornar Ilhéus um polo siderúrgico, fomentado pelo Porto Sul.
Enquanto isso, sua quarta gestão despreza o que temos de melhor e mais original: nossas belezas naturais e nosso legado cultural.
O prefeito não acredita no turismo. Prova disso foi a nomeação de Alcides Kruschewsky para comandar a secretaria.
Kruschewsky é um ilustre ignorante na área. Quando se expressa sobre o tema, fala bonito e nada diz.
Passados 10 meses, a secretaria de turismo sequer desenvolveu um planejamento para o setor.
No livro Planejamento Econômico do Turismo, Venancio Bote Gomez afirma que “o planejamento como previsão ou antecipação do que vai acontecer, consiste em um amplo estudo do mercado sobre todos os aspectos da atividade turística e suas relações com o resto da economia mundial. Por este caráter de previsão, o plano foi definido como um antiazar”.
Amigo visitante, guarde o termo “antiazar”.
Recentemente, foi divulgada a notícia de que alguns transatlânticos não poderão atracar no Porto do Malhado devido à altura insuficiente do calado. Uma dragagem que resolveria o problema foi paralisada pelo Ibama.
No rádio, durante entrevistas, o secretário de turismo Alcides Kruschewsky demonstrou ter sido pego de surpresa.
Tornou evidente a ausência de planejamento, de estudos que propiciassem medidas “antiazar”.
Afilhado político do secretário estadual de turismo, Domingos Leonelli, Alcides transformou a secretaria em um núcleo de produção de eventos “duvidosos”.
Provisoriamente instalado no prédio da secretaria de cultura, o responsável pelo “não-planejamento” do turismo permanece distante, a centenas de léguas da cultura local. O mirante de Olivença, local privilegiado e de sua rotina, lhe enche os olhos, mas, não lhe dá inspiração.
Este é o resultado de mais uma nomeação política feita por Jabes Ribeiro.
Respostas de 3
Gusmão
O povo de Ilhéus precisa acordar, este Governo não quer o progresso e nem o crescimento econômico de seu povo. Os Moradores do Condomínio Morada do Porto do programa minha casa minha vida de Ilhéus estão passando por diversas dificuldades por não poder vender seus quitutes caseiros na praças por determinação da Prefeitura, através da secretaria de Meio Ambiente.
Devido aos acontecimento a Associação de Moradores fez um projeto que vai beneficiar estes moradores que foram impedidos de comercializar na praça, e colocou todos numa área que é do condomínio de 70 metros de frente por 20 de fundo, com 28 pontos de comercio diferente, MERCADO, PADARIA, FARMÁCIA, AÇOUGUE, PIZZARIA, RESTAURANTE, SALÃO DE BELEZA, LOJA DE UTENSILIO DOMESTICO, LOJA DE MATERIAL DE INFORMATICA, HORT FRUTI, E OS QUIOSQUES PADRONIZADOS DE QUITUTES.
Mas a Prefeitura está dificultando para que nosso projeto não saia do papel. A Caixa Econômica está de acordo e já liberou a área, só a Secretaria de Meio Ambiente está travando. Já estamos providenciando o topografo e o engenheiro para aprovar o projeto e vamos dar entrada no CREA e no LOP, e logo em seguida vamos para o Ministério público Federal e Estadual, e vamos fechar a BR 415 em protesto e vamos para a porta da Prefeitura até resolver a situação.
Nildo Oliveira
Presidente da Associação
de Moradores do Morada do
porto.
Gusmão
Conseguimos do Governo Federal, através do Ministério das Cidades uma verba de R$ 3 milhões e 60 Mil reais para construir 1 colégio e 1 centro comunitário no condomínio Morada do Porto, após 11 meses a Secretaria de Meio Ambiente nem o projeto apresentou ainda a Caixa Econômica Federal para liberar o dinheiro, e o recurso corre risco de voltar para o Governo novamente.
Eles não aprovaram o projeto para os Alunos com dinheiro em caixa, imagine nossa área de comercio!!!
Enquanto isso os alunos estão faltando aulas por não terem dinheiro para pagar o transporte coletivo que foi retirado do condomínio, e outros estão indo andando para o colégio no Banco da Vitória pelo acostamento da BR 415, correndo perigo de serem atropelados.
Que País é esse??? o programa minha casa minha vida é dar qualidade de vida, mas na verdade só está dando sofrimento e tristeza ao povo.
Nildo Oliveira
Presidente da Associação
de Moradores do Morada do
porto.
O problema de atracação dos transatlânticos nosso ilustre secretario de turismo já deu a solução: é só atracar e zarpar com a maré alta, solução sucinta.