
O Jornal Bahia Online entrevistou a Professora Carmelita (PT) – acesse aqui. Ela foi candidata a prefeita de Ilhéus nas eleições de 2012, quando o eleitorado reconduziu o Prefeito Jabes Ribeiro (PP) ao Palácio Paranaguá. A petista classificou como “boato” a possibilidade de se unir a JR para o pleito de 2016. Levantamos essa hipótese no último dia 12.
Na ocasião, lembramos que o Ednei Mendonça, marido de Carmelita e o deputado federal Josias Gomes (PT), chefe do seu grupo político, conversam com Jabes de modo muito tranquilo. “Eles se entendem”, afirmamos – lembre aqui. É esse diálogo franco que nos leva a supor a possibilidade de uma aliança.
Na entrevista ao jornal, Carmelita reforçou a promessa “anti-Jabes”: “O que posso garantir a cada cidadão e cidadã desta cidade é que em 2016 não há hipótese de estarmos juntos”. A petista, no entanto, não falou nada sobre essa proximidade entre Josias, seu marido e JR.
Há outro dado da biografia política de Carmelita que interessa ao tema: ela nunca foi tão criteriosa nas escolhas dos seus aliados. Prova disso foram suas parcerias com o ex-prefeito Newton Lima e o ex-secretário (de finanças) Jorge Bahia.
Carmelita faz duras críticas aos métodos jabistas, mas, eles são muito parecidos com os do governo Newton. Vale lembrar que o ex-prefeito tem seis contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios, sem falar nas duas operações da Polícia Federal (Pelargós e Vassoura de Bruxa) em que foi indiciado.
Dentre os motivos para o governo Newton ter seis contas rejeitadas pelo TCM está o baixo investimento em educação, inferior aos 25% estipulados por lei, equivalentes às receitas próprias do município.
Ancorada no discurso que atribui ao ensino de qualidade a condição essencial para o desenvolvimento humano, como Carmelita pôde se aliar a um prefeito que não investiu o suficiente em educação? E os processos que Newton responde por supostos desvios de dinheiro público? A professora ignora esses detalhes?
Muito experiente, Jabes gosta de dar lições básicas sobre a “velha política”. Na última entrevista coletiva que concedeu, quando perguntado sobre a possibilidade de se unir ao PT de Ilhéus, negou que haja qualquer tipo de negociação em curso, mas, sentenciou: “eu nunca digo que ‘desse prato não comerei'”.

Respostas de 2
Caro Editor,
Não contesto quanto a rejeição das contas de Jabes e Nilton.
Porém, quanto ao tratamento e respeito aos funcionários, e em especial ao professor,
não há como atenuar a gritante falta de respeito e arbitrariedade de Jabes e sua equipe.E quando se reelembra que Jabes foi professor e oriundo de familia de classe pobre, a sentença se agrava bem mais.
SÓ UMA PESSOA DESPROVIDA DE SANIDADE NÃO SABE O QUE JOSIAS E EDNEI QUEREN NA COLA DE JABITO.
ACORDA ILHÉUS !!!!!!