
Vivaldo Mendonça assumiu em dezembro a direção da Imprensa Nacional, órgão ligado à Casa Civil da Presidência da República, ministério ocupado hoje pelo ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, que teve seu nome citado por delatores da Operação Lava Jato. De acordo com a delação, a campanha do então candidato a governador em 2006 teria recebido doações negociadas com empreiteiros beneficiados por contratos da Petrobrás.
Na madrugada dessa segunda-feira (11), Vivaldo Mendonça saiu em defesa de Wagner, com um depoimento repleto de elogios publicado no Facebook.
“Este Ministro é retado! Conviver com Jaques Wagner é conviver com a sabedoria de quem entende qual o seu papel neste mundo, homem da luz, que aponta caminhos, que edifica no presente com o olhar no futuro. Com ele aprendi que é melhor um talvez sincero do que um sim mentiroso, que para ser bom gestor tem que colocar o pé onde o povo está, aprendi que é melhor deixar um roxo de raiva por falar a verdade do que ficar vermelho de vergonha, aprendi que a vida pública é para quem tem vocação para servir e aprendi que quem fala para cumprir, pensa para falar. Homem de fibra, homem de fé, justo, que foi e é instrumento de transformação da sociedade. À Jaques Wagner meu respeito, minha admiração, minha dedicação e minha militância! Só há um caminho a seguir: para frente e para o alto!#indoparafrentesempre #Deusnocomando @jaqueswagner”, escreveu Vivaldo ao lado de uma foto em que Wagner aparece sorridente.
Antes de chegar à diretoria da Imprensa Nacional, Vivaldo já havia trabalhado com Wagner. Dirigiu a Companhia de Ações Regionais (CAR), empresa estatal, durante o governo do “Galego”.

Respostas de 2
OH, VIVALDO, QUE VERGONHA!!!
Vivaldo fez o mesmo com o ex-deputado Luis Argolo, que o indicou para a CAR. Deu uma nota de solidariedade cheia de elogios quando começaram a pipocar denúncias contra ele. Argolo foi preso em seguida e Vivaldo se calou. Abandonou a solidariedade. Agora faz o mesmo com Wagner. Se as denúncias contra o ex-governador prosperarem, Vivaldo se afasta. Quem aposta?