
Nessa segunda-feira (21), a Polícia Federal informou que indiciou por corrupção passiva o ex-ministro Mário Negromonte e os deputados federais Mário Negromonte Júnior e Roberto Britto, figuras importantes do Partido Progressista na Bahia.
Além do indício de corrupção, eles são suspeitos de praticar de lavagem de dinheiro. Outros deputados federais do PP também foram indiciados: José Otávio Germano (RS) e Luiz Fernando Ramos Faria (MG). Todos teriam sido beneficiados por dinheiro desviado em contratos superfaturados da Petrobras.
O caso de Negromonte Júnior é ainda mais complicado. De acordo com a Polícia Federal, indícios sugerem que ele tentou obstruir as investigações com ameaça velada a “integridade física do ex-deputado João Argôlo e seus familiares, na tentativa de evitar que ele fizesse acordo de delação premiada”.
A Procuradoria Geral da República vai analisar se há provas consistentes para denunciá-los ao Supremo Tribunal Federal.
O advogado dos Negromonte, Carlos Fauaze, afirmou que não há indícios suficientes para o indiciamento apenas com base nas delações premiadas. “Confiamos que a PGR fará uma leitura diferente [da feita pela PF] desses autos”, disse.
O advogado Evânio José de Moura Santos, que representa Roberto Britto, alegou que a PF age de modo precipitado. Segundo ele, o nome de Britto foi citado por Youssef como integrante de uma lista de beneficiários de propina, mas isso não foi provado.
Os representantes dos outros indiciados preferiram não comentar a decisão da PF.
Com informações do jornal Estado de S. Paulo.

Uma resposta
Um partido que o líder é Paulo Maluf, vamos esperar o que dele!!!!! Federal neles!!!!!