
Nessa terça-feira (7), a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Ilhéus embargou a reforma do Bar Vesúvio. A decisão se baseou na Lei Municipal 2.312 de 1989, que delimita o Centro Histórico da cidade e regula as intervenções no local.
Entre outros requisitos, a lei 2.312 estabelece que o Conselho Municipal de Cultura deve autorizar reformas como a que estava em andamento no Vesúvio. Essa exigência não foi cumprida.
O blog manteve contato hoje por telefone com Camilo Carvalho, um dos empresários que assumiram o Vesúvio. Ele explicou que o projeto da reforma preserva todas as características arquitetônicas do bar. Além disso, na gestão passada, a Prefeitura de Ilhéus licenciou a obra.
Segundo Camilo, por considerar as particularidades do patrimônio arquitetônico, ele e os sócios estimam que a reforma da fachada do prédio vai consumir 30% dos recursos investidos no empreendimento. “Nosso interesse é preservar o máximo possível do imóvel e resgatar a parte cultural”.
Camilo Carvalho considera que a reforma, por ser simples, não precisaria da avaliação do Conselho de Cultura.
Na manhã desta quarta-feira (8), o Blog do Gusmão conversou por telefone com o vice-prefeito José Nazal (Rede Sustentabilidade), que também é secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável. Ele evitou dar detalhes sobre o embargo, porque não estava com os documentos do processo. Terá acesso à documentação hoje à tarde.

Uma resposta
Srs(as),
penso que a obediência aos critérios ditados pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Ilhéus que regula intervenções deveria valer para todas as construções históricas do Centro de Ilhéus, o que não correu no caso da reforma do Bataclan com sua fachada exótica em vidros fume tipo Blindex, um horror!