Proposta de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) incluiu a Bahia entre os estados que podem aderir ao programa federal de concessões dos serviços de saneamento.
Representantes do mercado financeiro e do Sindicato dos Trabalhadores da Embasa (Sindae) interpretaram o negócio como uma brecha para a abertura do processo de privatização da estatal baiana.
Isso porque a concessão do setor de saneamento à iniciativa privada faz parte das contrapartidas cobradas pelo governo Temer em troca do adiamento de parcelas das dívidas dos estados com a União.
Na noite dessa quarta-feira (8), após a repercussão da proposta do BNDES, o governo Rui Costa emitiu uma nota de esclarecimento curtíssima sobre o assunto. O texto descarta a venda da Embasa. Leia a íntegra.
“O Governo do Estado da Bahia esclarece que, em nenhum momento, autorizou estudos visando a venda ou desestatização da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A (Embasa), e afirma que aderiu ao programa de saneamento do BNDES no que é relacionado a projetos de investimentos e financiamentos de concessões na área de saneamento básico”.
