BLOG DO GUSMÃO

Partidos progressistas e movimentos sociais lançam a frente democrática de Ilhéus

Terreiro de Mãe Laura Sandoiá recebeu o Café com Política.

Aconteceu no sábado, 19, no terreiro de Mãe Laura Sandoiá, na Rua Castro Alves, no Pontal, a terceira reunião do Café com Política.

Na ocasião, foi definido o lançamento da Frente Democrática Ilhéus, formada por partidos progressistas, movimentos sociais, entidades de classe e associações comunitárias. A Frente objetiva a criação de um movimento norteado pelos princípios: unidade de ação e liberdade na discussão; decisão coletiva e responsabilidade individual; valores coletivos; e não reprodução do machismo, racismo, homofobia e valores individualistas.

De acordo com seus integrantes, a Frente vai priorizar a construção do poder popular com independência e autonomia, e deverá ser dirigida pelas cidadãs e cidadãos num esforço de fortalecimento organizativo nos bairros, conselhos populares e participação nos conselhos municipais instituídos.

A frente definiu etapas de um plano de ação: propor uma ação popular na justiça sobre os problemas do transporte coletivo; ir aos conselhos de saúde, cultura, merenda escolar e educação; fazer um balanço da situação das políticas públicas e das estruturas dos conselhos mencionados acima; levantamento das escolas que estão aptas para receber o ensino fundamental (com acessibilidade); e propor projetos para os imóveis abandonados.

A pedido do ativista comunitário Edito de Jesus, o popular Periquito, o bairro Nelson Costa será a primeira comunidade em que será realizado o balanço dos problemas enfrentados. A visita vai acontecer na segunda quinzena de fevereiro.

Participaram da terceira reunião: José Henrique Abobreira (ex-vice-prefeito de Ilhéus); Carlos Pereira Neto (professor da UESC); José Nazal (vice-prefeito de Ilhéus); o vereador Makrisi (PT); Shi Mario, José Levi, Leonor Pimentel e Ed Paixão (membros do PSOL); Marialva Monteiro (Ong Cineduc); Qila Nobre (segmento dos deficientes físicos); Mestra Lainha (Presidente do Conselho Municipal de Cultura) e a sacerdotisa Mãe Laura (terreiro Laura Sandoiá).

Segundo José Henrique Abobreira,  “o encontro teve simbolismo muito forte, uma vez que remeteu à luta do nosso povo por igualdade social e econômica, num terreiro sagrado do povo de santo, espaço de resistência da cultura afro-brasileira”.

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