
Tarcísio Paixão (PP), por meio do advogado Constantino Neto, ingressou com um pedido de revogação do seu encarceramento preventivo, junto à Primeira Vara Criminal de Ilhéus. A prisão cautelar do vereador foi determinada pela 1ª Vara Criminal de Ilhéus, como parte da Operação Xavier deflagrada pelo MP-BA.
No pedido, uma decisão do ministro do STF, Gilmar Mendes, foi utilizada para sustentar que Tarcísio não oferece perigo à sociedade.
Outro argumento coloca em dúvida os depoimentos de Osman Antônio Lima (Manzo), que segundo o MP, descontava cheques de pagamentos da Câmara Municipal às empresas do suposto esquema e repassava para Ariel Firmo, assessor de Tarcisio.
Segundo o advogado, os depoimentos de Manzo não constituem provas de que as quantias em dinheiro foram entregues a Tarcísio. Afirma que seu cliente não possui bens capazes de gerar desconfiança e que os valores movimentados nas contas bancárias dele são condizentes com sua realidade financeira. Em determinado trecho do pedido o advogado pergunta: “onde foi parar o dinheiro?”.
O pedido de revogação (veja aqui) foi protocolado nesta quinta-feira, 16, e aguarda análise da juíza Emanuele Vita.

Uma resposta
Certamente o dinheiro teve uma boa destinação, garanto. Ele seguramente o gastou com obras de infraestrutura, saneamento básico, reurbanização e transporte na sua principal base eleitoral o belo Salobrinho.