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Pesquisadores da Uesc descobrem potencial biotecnológico em proteína da vassoura-de-bruxa


Pesquisadores da Pós-graduação em Genética e Biologia Molecular da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) identificaram uma das proteínas usadas pelo fungo causador da vassoura de bruxa para matar os ramos do cacaueiro que pode servir como biodefensivo agrícola, estimulando o crescimento, o desenvolvimento e a defesa de plantas cultivadas contra patógenos.

A agora Doutora Keilane Silva Farias, sob orientação do professor Carlos Priminho Pirovani, durante seu mestrado em Biologia e Biotecnologia de Microrganismos (PPGBBM/Uesc) caracterizou uma nova proteína do fungo causador da vassoura de bruxa do cacaueiro capaz de matar os tecidos da planta. Esta proteína foi batizada como Basidina e os resultados da pesquisa foram compartilhados no artigo científico disponível em <https://doi.org/10.3390/ijms241411714>, onde também podem ser conferidos, as instituições e colaboradores do trabalho.

Já em sua tese de doutorado, em Genética e Biologia Molecular (PPGGBM/Uesc), também sob a orientação do professor Pirovani, a cientista mostrou que a Basidina quando aplicada em sementes de alface acelera a germinação, estimula o crescimento das raízes e o crescimento das folhas. Além disso, pode aumentar a defesa das plantas contra doenças. O artigo com os dados completos desse trabalho pode ser conferido em <https://doi.org/10.3389/fpls.2025.1529096>.

A Basidina também apresentou efeitos positivos na germinação, enraizamento e crescimento, estimulando mecanismos de defesa quando aplicada em sementes de soja. As aplicações e usos da Basidina em formulações de Biodefensivo (produto para uso nas plantações originado de organismos vivos), com o apoio do NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica da Uesc), foram protegidas em forma de patente, tendo a Uesc como detentora de seus direitos.

As pesquisas contaram com apoio do CNPq, por meio de um programa de apoio a mestrado e doutorado para inovação tecnológica (MAI DAI) com o apoio e contrapartida da empresa IdeeLab Biotecnologia. A maior parte dessas pesquisas foram desenvolvidas no Laboratório de Proteômica e no CBG/UESC.

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