Por Malu Fontes
O deputado federal Jair Bolsonaro é um personagem recorrente da direita galhofeira nacional. Desde que ingressou na vida parlamentar, Bolsonaro nunca atravessou um mandato, ou um ano sequer, sem aparecer nos jornais e telejornais defendendo algo de muito grosso calibre ou de muito baixo calão. A defesa da pena de morte e da tortura como método são alguns dos temas mais delicados do repertório parlamentar e corriqueiro de Bolsonaro.
A sorte de quem até hoje sabia que ele não passava de um surtado com mandato era o alívio de saber, também, que quase ninguém Brasil afora sabia da existência do deputado. O diabo é que, desta vez, por ter pegado carona na fama de Preta Gil e do CQC de Marcelo Tas, Bolsonaro ficou famoso nacionalmente. E fazendo exatamente o que lhe faz experimentar orgasmos múltiplos: ofendendo e discriminando. Desta vez os alvos foram os negros e os homossexuais.