Continua o impasse nas negociações salariais entre o Sindicacau, que representa os trabalhadores nas indústrias moageiras da região, e a multinacional Joanes, de Ilhéus.
A proposta apresentada pela empresa foi rejeita pela maioria dos trabalhadores, em assembleias realizadas nos dias 26 e 27.
Segundo Luiz Fernandes, presidente do Sindicacau, a rejeição se deu porque a empresa se recusa a discutir os demais itens da pauta de reivindicações, oferecendo apenas um reajuste salarial de 7,7%, piso de R$ 800 e tíquete alimentação de R$ 500.
Entre outros pontos de reivindicação, constam, por exemplo, reajuste na participação dos trabalhadores nos lucros e resultados da Joanes. Esse ponto é o que emperra a negociação.
O Sindicacau já finalizou a campanha salarial na Delfi Cacau, em Itabuna, e a Barry Callebaut em Ilhéus.