Entrevistamos Paulo Bello Silva. Ele tem 26 anos e, há dez, começou a praticar Jiu Jitsu, convidado pelo amigo Samuel Satiro. Nessa época, vislumbrou a possibilidade de tornar-se um atleta de MMA.
Em 2012, na sua terra natal, o itabunense finalizou Dingo Sampaio com uma chave de braço, em duelo do Lions FC 3. O golpe rendeu a vitória e abriu o horizonte de uma carreira promissora (assista aqui).
O Mixed Marcial Arts, equivalente a Artes marciais mistas, exige alto desempenho. O atleta abre mão de muita coisa, em benefício de uma vida disciplinada. Bello abdicou do convívio com o filho de 6 anos para treinar e lutar em Miami. Pediu a oportunidade e foi acolhido pelo sensei Daniel Valverde, da MMA Masters. Hoje integra a equipe, que conta com os ilheenses Valdir Bebê Monstro e José Balbino Júnior.
A rotina na Flórida é “da casa para o treino, do treino para a casa”, revela. Trabalha aos domingos, porque o esporte ainda não paga suas contas. Tudo pelo sonho de um dia conquistar o cinturão do UFC, “com perseverança e fé em Deus”.
Perguntado sobre a opinião dos que acham o MMA violento, Bello afirmou que esse é um esporte como outro qualquer, e que os atletas se respeitam. Também comentou sobre a importância da arte marcial para a sua formação: “me ensinou a respeitar o próximo”.
Os números da carreira: Bello tem 5 vitórias e 2 derrotas, na categoria peso-leve (até 70,3 kg). No último dia 28, venceu o norte-americano Paul Barrow por decisão unânime dos árbitros, no Real Fighting Championships 30.
