Matéria da Folha de São Paulocontou um pouco da história do Rio do Braço, distrito de Ilhéus. O local já foi palco da novela Renascer (1993) da Rede Globo e um importante ponto de escoamento do cacau.
O empreendedor Lucas Kruschewsky toca um projeto de resgate da vila rural. “Não podia deixar essa história toda se perder. Comecei cortando o mato. Depois retirei as telhas da estação, lavei no rio uma por uma e recoloquei”, contou à reportagem da Folha.
Também falou sobre as dificuldades para reativar a vila. “Algumas pessoas passavam e riam. Tinha gente que apostava contra. Mas muito do que consegui foi com apoio dos vizinhos. Fazia um almoço, juntava as pessoas e colocávamos uma parede de pé”, completou.
A estação foi aberta em 1911. Já na década de 1950, a operação da ferrovia foi repassada dos ingleses para o Estado da Bahia. Com problemas estruturais, o ramal foi fechado dez anos depois. Em 1980, a produção de cacau na Bahia foi gravemente afetada pela vassoura-de-bruxa, que dizimou as plantações. A sequência de problemas regionais influenciou na evasão dos moradores de Rio do Braço.
Lucas retornou a Rio do Braço em 2010, a pedido de seu pai, Fernando. Começou a recuperar a propriedade da família e aos poucos estendeu o trabalho à vila abandonada.
Até o momento, foram reformados os galpões da estação, que funciona como restaurante e espaço de eventos. Em junho de 2017, a festa de São João da durou dez dias e atraiu 10 mil pessoas, informa Lucas.
O dinheiro arrecadado ajuda a custear as restaurações. A igreja local é o segundo prédio a passar por reformas. “Em novembro, se não chover muito, devemos acabar de consertar o telhado e a sacristia”, afirmou.
Lucas mencionou as dificuldades para restaurar o local e a falta de dinheiro para progredir nas reformas, cujos custos, segundo ele, chegam R$ 1,2 milhão para recuperar todos os 14 prédios da vila. “A gente não tem verba pública, nem empresários toparam ajudar”.
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Uma resposta
Acabei de ir neste local (07/01/2018 – 13:00) e voltei sem ter visto nada de mais, muito pelo contrário. Nenhuma estrutura de turismo e nem básica.
Estrada de chão batido, cheia de buracos e duas pinguelas pouco confiáveis.
Fazenda e restaurante fechados.
Não há acesso fácil ao rio para banho.
“Programa de índio”.
Uma resposta
Acabei de ir neste local (07/01/2018 – 13:00) e voltei sem ter visto nada de mais, muito pelo contrário. Nenhuma estrutura de turismo e nem básica.
Estrada de chão batido, cheia de buracos e duas pinguelas pouco confiáveis.
Fazenda e restaurante fechados.
Não há acesso fácil ao rio para banho.
“Programa de índio”.