
O Informativo Epidemiológico da UESC publicado ontem (quarta-feira, 22) coloca em dúvida a tabulação de dados realizada pela Secretaria de Saúde de Ilhéus. Os especialistas da universidade ressaltaram o alto índice de casos não definidos (23,8%) “por ausência ou por inconsistência das informações registradas”. Este índice específico, que equivale a 2579 casos, é maior do que o número de casos positivados (2174). O fato requer atenção, recomendam os professores.
O número de casos não definidos de Itabuna é bem menor (852) e o índice não atinge dois dígitos (7,6%).
O BG ouviu outro especialista, que não é da UESC e prefere não ser identificado. Segundo o profissional: “essa afirmativa infere uma baixa qualidade no registro das informações. Isso pode se dar devido ao preenchimento inadequado do instrumento de notificação. Caberia à vigilância (ou a quem está responsável pela investigação desses casos) a busca das informações necessárias ao fechamento”.
O especialista comentou outros dados que reforçam a inconsistência na tabulação e fez algumas perguntas: “dos registros da base de dados, 160 (18%) de Ilhéus e 128 (10%) de Itabuna não puderam ser analisados por ausência ou por inconsistência das informações registradas. Isso prova que a qualidade do preenchimento das fichas de notificação é muito ruim. Falta capacitação para os profissionais que estão notificando os casos? Não está sendo dada a devida importância para o preenchimento desse instrumento? A equipe que foi designada para alimentar o sistema de informação não está buscando essas informações por meio da procura desses pacientes?”.
Opinião do BG.
A possibilidade de Ilhéus se consolidar como o epicentro da Covid-19 no interior da Bahia ou no sul do estado, com certeza vai atrapalhar o projeto de reeleição do prefeito Mário Alexandre. Esse título vexatório, caso aconteça, seria utilizado com muita ênfase pelos adversários que já perceberam a alta desaprovação do prefeito e do seu governo. Fontes do Centro Administrativo da Conquista afirmam que os erros não são corrigidos de propósito, pois integram parte da pré-campanha.
Contudo, o governo não consegue esconder o número de mortos (115) que supera o da vizinha Itabuna (99), com índices maiores nos demais dados. Esta triste constatação prova a preferência pelo verbo “subnotificar”.
3 respostas
A população é teimosa e a culpa é do prefeito?
Vc deve ter ficado louco amigo. Marcão está fazendo um ótimo trabalho nessa pandemia. É a cidade mais organizada neste combate.
Populaçao teimosa ou insanidade administrativa? Culpar o povo? Piada de mau gosto mesmo.A Argentina está aí provando o resultado do lockdown e o índice após.Nos no lockdown enquanto secretarios vao beber em barzinho de Olivença no domingo q eu vi e ninguem me contou.Venham dizer q é fake q tenho testemunhas. Prefeito irresponsavel mesmo!
Olha vcs estão fazendo terremoto ,. Nós temos 5200 e tantos municípios no Brasil , dando em média uma morte por cidade daria no mínimo e no geral mais de 2500 mortes por dia no Brasil e não chegamos a isso até hoje. em Ilhéus no normal se morrem mais de 30 pessoas por mês , tendo em vista o cartório de obtos de 2019 .
Desta forma o que se ver é complicaçoes de pessoas que morrem por ter vunerabilidade a covid , por questaoes imunólogica e fora as de homicidio , acidentes, de outras cidades e que tem regulação aqui em Ilhéus no Costa do cacau complicações de saúde em geral ,
Muita gente pegou está doença e não morreu ,o centro está cheio de pessoas todos os dia e não morrem assim. … politica é uma coisa e saúde é outra, ,não confunda ,pois se fosse para morrer os supermercados teriam muitas mortes , acho que ou o papo é saúde ,e não política meu amigo Emílio !!!
Nada com governo e sim com a Pandemia que nos transmite insegurança e vulnerabilidade na questão imunólogica !
A uesc devia estar cuidando do papel dela e que forma cidadoes na vida acadêmica para serem profissionais !!!