
Cerca de 120 trabalhadores da saúde sofreram redução nos salários após serem cedidos pelo governo do estado da Bahia para o município de Ilhéus. Os trabalhadores ficaram à disposição do município após o fechamento do antigo Hospital Regional Luiz Viana Filho, no Alto da Conquista. Os cortes variam entre R$ 500 e R$ 1.200, causando “desespero” entre os afetados.
Uma nota de esclarecimento assinada pela então Superintendente de Recursos Humanos da Secretaria Estadual de Saúde, Maria do Rosário Costa Muricy, garantia aos trabalhadores que o ato de disposição não acarretaria “perdas de direitos (ex: licença prêmio e férias) e nem redução na remuneração dos servidores”, destacando, inclusive, que a Gratificação de Incentivo ao Desempenho – GID não seria convertida em GID – Municipalizada, sendo, portanto, mantido o valor pago à epoca.
Segundo informações, ao contrário do que afirmou a secretaria estadual de saúde, a GID foi municipalizada neste mês de junho. De acordo com os trabalhadores, quando procurado, o estado respondeu que o documento assinado pela superintendente “não tem valor legal”. A categoria afirma que se sente enganada e prejudicada, especialmente neste período de pandemia. Eles também alegam que não recebem reajuste salarial há pelo menos 7 anos. A categoria não descarta uma possível paralisação das atividades.

O BG tentou ouvir a SESAB. Por enquanto, não conseguimos resposta.