Do Bahia.ba
Poucos dias antes da saída dos militares americanos do Afeganistão, o vídeo de alguns membros do Talibã em uma emissora de televisão do país, posicionados com armas de fogo no estúdio de um jornal local circulou nas redes sociais e ganhou força pelo momento de tensão na gravação.
Mirwais Haidari Haqdoost, âncora do programa, entrevistou um comandante do Talibã, chamado Qari Samiullah. Com a retomada da organização no poder do Afeganistão, líderes do movimento garantiram a permanência da liberdade de imprensa do país.
Durante a entrevista, o apresentador questiona sobre as alegações que o Talibã ainda faz às pessoas, “mas há críticas de que existe uma diferença entre palavras e ações do Talibã. O povo demanda que esses compromissos e ações do Talibã sejam os mesmos”.
Qari respondeu que sua primeira mensagem à nação é de que não se preocupem. “Fiquem e vivam em sua nação e em suas casas. Sua nação precisa de vocês, e nós vamos protegê-los. Se Deus quiser, nós vamos tentar estabelecer uma atmosfera segura em todas as províncias do Afeganistão, então o povo não precisará se preocupar e nem temer os mujahideen (combatentes), porque eles são nossos irmãos”, disse o líder.
Assista o momento:
Esse vídeo do apresentador de televisão petrificado e apavorado com dois rebeldes do talibã armados atrás dele em rede nacional de televisão afegã não parece real, mas é real, e eu tô muito assustado q tudo isso está acontecendo em pleno 2021
— x (@oleuzin) August 29, 2021
Uma resposta
Para o mundo árabe desenvolvido o Afeganistão não é um país, mas apenas uma tribo comandada por líderes muçulmanos fundamentalistas, e esse fundamentalismo já faz parte integrante modo de vida da maioria da população afegã. E dada às suas instabilidades políticas conflituosas entre conservadores islamitas e evolucionistas, o pais foi ocupado por duas vezes por exercitos estrangeiros ocidentais tentando impor a democracia ocidental. O Afeganistão é um país da Ásia Central, localizado na conflituosa região do Oriente Médio, sendo uma nação predominantemente islâmica. Há que se entender que: muçulmanos não se curvam ante nada senão nas as-Salà a Allah. Acho impossível governos estrangeiros alterarem os costumes secularistas do povo afegão.