Notinhas.

O BG tem recebido reclamações sobre o atendimento prestado às gestantes no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, de Ilhéus.
Recém-inaugurado pelo Governo da Bahia, a nova maternidade é administrada pela Fundação Estatal de Saúde da Família (Fesf-SUS Bahia).
Mulheres com gravidez bem avançada, muitas em trabalho de parto, chegam ao hospital com dores fortes e, após um exame físico, recebem recomendação para retornar às suas residências.
Familiares de gestantes nessa situação normalmente não conseguem lidar com a agonia e os gritos que antecedem os nascimentos. Há casos em que a bolsa amniótica estourou, o líquido começou a descer e, mesmo assim, “espere em sua casa” foi dito.
Será que essas mulheres em momentos delicados não merecem aguardar dentro do próprio hospital, bem próximas de profissionais capacitados para atendê-las e acalmá-las?
Num hospital particular ou sendo cliente de um plano de saúde, “espere em sua casa” dificilmente é dito.
Por qual razão no SUS a insensibilidade muitas vezes prevalece?