Na tarde da quinta-feira, 28, no plenário da Câmara Municipal de Ilhéus, aconteceu uma audiência pública para tratar sobre o lixão do município. A proposição partiu do vereador Augustão (PT), que propôs o debate da temática em busca de alternativas “para destinar corretamente os resíduos sólidos, de uma forma que contribua para a geração de emprego e renda”, explicou o vereador.
Os resíduos sólidos que deveriam receber tratamento com soluções economicamente viáveis, de acordo com a legislação, acabam ainda sendo despejados a céu aberto, como é o caso do Itariri, em Ilhéus. “Estamos longe do ideal, países de primeiro mundo descartam apenas 5% de resíduos sólidos, mas isso acontece porque existe uma educação de coleta seletiva”, explanou o presidente da Câmara, Jerbson Moraes (PSD), que lembrou também a problemática da fome presente no Itariri, que ainda não permite o fim daquele aterro sanitário.
A Defensora Pública da Bahia e coordenadora do Núcleo de Gestão Ambiental, Kaliane Gonzaga, em sua apresentação explicou que tratar sobre resíduos sólidos “ainda é um tema sensível a qualquer município da Bahia, mas a responsabilidade para reverter a situação do Itariri cabe ao poder público e municipal, ao setor empresarial – com gestão de resíduos e catadores – e à coletividade, separando o material sólido de descarte”.
Os vereadores Gurita (PSD) e Sérgio do Amparo (PODEMOS) se manifestaram no intuito de saber de que forma o legislativo pode contribuir para reverter a situação do Itariri. Já a vereadora Enilda Mendonça (PT) lembrou que “muito dinheiro já foi investido no Itariri para acabar com o lixão, fazer a coleta seletiva e gerar emprego e renda para Ilhéus”.
Estiveram presentes também os vereadores Tandick Resende (CIDADANIA) afirmando que os prazos estão apertados, por isso “precisamos discutir com mais firmeza”. O parlamentar Nery Santana (PSL) afirmou que esse é um tema que “não cabe mais discussão, mas ação. Não podemos mais esperar esse sistema que já não cabe mais ao meio ambiente”, disse Nery.
Uma resposta
Acredite se tivesse um sistema de reeducação da comunidade com orientação sobre que forma descarta os resíduos iria melhorar bastante. Além disso a prefeitura ou a cooperativa responsável pela coleta consciente poderia colocar nos bairros locais (caixa de entulho) adequando para se coloca o material reciclável com isso beneficiar a própria comunidade. Promover uma disputa saudável entre bairros afim de verifica onde mais houve essa consciência ambiental. Promove atividades na comunidade com assuntos referente ao tema e copia forma sustentável de descarte de outros lugares (cidade-estado, pais)