A Secretaria de Saúde de Ilhéus promoveu uma ação educativa, nesta sexta-feira (31), para conscientizar a população sobre o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Zika Vírus e Chikungunya. A blitz educativa ocorreu nos semáforos do entorno da Praça Cairú, onde agentes de endemias distribuíram panfletos informativos e orientaram motoristas e pedestres sobre medidas preventivas para eliminar possíveis focos do mosquito.
Alerta para os índices de infestação
O coordenador de campo do combate à dengue, Roberto Almeida, destacou a importância dessas iniciativas, especialmente no verão, quando as chuvas favorecem a proliferação do Aedes aegypti. Segundo ele, o índice de infestação predial em Ilhéus está em 2.8, considerado alto, pois o Ministério da Saúde recomenda um índice abaixo de 1. Esse valor coloca o município em estado de alerta, exigindo maior mobilização da população.
“Pedimos que cada morador reserve pelo menos cinco minutos do dia para verificar quintais, caixas d’água, tonéis e qualquer objeto que possa acumular água. Sabemos que 70% dos focos do mosquito estão dentro das casas, então o combate deve começar dentro de casa”, ressaltou o coordenador.
Participação da comunidade
O operário Talmo Santos Araújo, que acompanhou a ação na Praça Cairú, elogiou a iniciativa e destacou a importância da conscientização:
“Essas orientações nos fazem perceber a responsabilidade que temos no combate ao mosquito. O Aedes aegypti não é inofensivo, e precisamos agir para evitar doenças”, afirmou.
Denúncias e fiscalização
A Secretaria de Saúde disponibiliza o Disque Dengue, (73) 3234-2040, para denúncias de imóveis abandonados ou piscinas com água parada. As equipes de vigilância sanitária realizam inspeções nesses locais para eliminar possíveis focos do mosquito.
A ação reforça que o combate à dengue é um dever de todos, e que a prevenção ainda é a melhor forma de evitar epidemias.
Uma resposta
Achei uma iniciativa muito boa, mas gostaria de dar minha opinião, acho que está ação seria bem mais propagada se fosse nos bairros, poderia não ser em todos, mas nos mais populosos, pois nem todos passam pela Cairu. Outro ponto de vista, onde estão os agentes da dengue, pagos com o nosso dinheiro, para fazer este trabalho, bem como, cadê os carros fumacê,? São meras perguntas e sugestões.