
A nota de esclarecimento divulgada pela Prefeitura de Ilhéus nesta sexta-feira (21) sobre o flagrante sofrido por Marão, em Salvador, está carregada de mensagens vagas e mal explicadas.
O prefeito de Ilhéus foi acusado por um cinegrafista amador de beber e promover aglomeração num restaurante famoso, fora do horário estabelecido em decreto estadual. O vídeo repercutiu em vários sites e redes sociais (veja aqui).
A nota diz que Marão estava acompanhado de familiares (no plural). No vídeo é possível ver apenas um primo de 1º grau, conhecido como Marcelo Magnavita, não residente em Ilhéus.
Marão aparece ao lado de Necy Selma Rocha (chefe de seção da secretaria municipal de saúde). O cinegrafista pergunta se há petista à mesa. Necy, de cabelos aloirados, responde: “Eu sou petista”. A nota não a menciona e muito menos explica o papel dela na viagem.
Conforme o texto, o prefeito estava em Salvador para tratar de interesses públicos, mas não discrimina quais. Também não prova que o encontro com aglomeração ocorreu dentro do horário permitido. Sobre isso, se restringe a negar a acusação do autor das imagens.
Outra falha da nota é colocar o “município” (sic) à disposição para mais esclarecimentos. Por meio do Whatsaap. o BG perguntou ao secretário de comunicação, Mauro Alves, quais seriam os outros familiares presentes e qual a função de Necy Selma Rocha durante a viagem.
O secretário respondeu: “Vc é inteligente suficiente para saber. Abraço”, e encerrou a conversa.

 
				 
								








Respostas de 2
É só o que a Prefeitura sabe fazer, notinhas que não convence ninguém. Nem precisava tentar explicar, contra Fatos não há argumento.
Está na agenda desse elemento essa reunião para interesses do município?