O empresário Enoch Andrade está preso desde 21 de março de 2017, acusado de participação no suposto esquema de desvio de recursos da Prefeitura de Ilhéus. Ele é um dos oito réus do processo penal iniciado pelo Ministério Público do Estado da Bahia, responsável pela Operação Citrus.
Na semana passada, a defesa de Enoch pediu a sua liberdade ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Nessa segunda-feira (17), o pedido de habeas corpus chegou às mãos do desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto, relator do processo na Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal do TJ-BA.
No último dia 30, a pedido do Ministério Público do Estado da Bahia, a 1ª Vara Crime de Ilhéus decidiu transformar a prisão temporária de Enoch em preventiva. Ou seja, o encarceramento não tem tempo determinado. Outros dois réus da Operação Citrus sofreram a mesma medida, o vereador Jamil Ocké (PP) e o ex-secretário de Desenvolvimento Social Kácio Brandão.
É importante lembrar que nenhum dos oito réus da Operação Citrus é alvo de condenação da Justiça. Todos eles, inclusive os que continuam presos, poderão ser inocentados ao final do processo. Além disso, o próprio judiciário poderá entender, afinal, que nenhum dos crimes apontados pelo Ministério Público do Estado da Bahia ocorreu.