
Ilhéus, 27 de outubro de 2025 – Salvador foi palco de uma verdadeira imersão teatral entre os dias 22 e 26 de outubro. E o Teatro Popular de Ilhéus (TPI) mergulhou de corpo e alma no Festival Teatro de Cabo a Rabo, do Teatro Vila Velha, no Museu de Arte da Bahia (MAB), respirando cada movimento, cada cena e cada aplauso.
O nosso impactante espetáculo Borépetei. Uno arrebatou o público com sua força cênica, riqueza estética e profundidade simbólica, reafirmando a ancestralidade e o engajamento político do TPI.
“Celebrar nossos 30 anos com Borépetei. Uno é reafirmar nossa missão de democratizar a cultura e aproximar o público de nossas raízes. É sobre compartilhar, aprender e transformar”, destaca o diretor e dramaturgo Romualdo Lisboa.
O TPI também conduziu a oficina Desmontando Borépetei. Uno, compartilhando técnicas e vivências do fazer teatral com cerca de 30 jovens artistas de diferentes companhias da Bahia. A experiência permitiu que o grupo contribuísse de forma significativa para o festival, sendo reverenciado por diversos participantes e fortalecendo a troca de saberes entre artistas de toda a região.
Além disso, a companhia participou do bate-papo Sustentabilidade além da (o) capital e assistiu a outras atrações do festival, numa semana marcada por trocas intensas, aprendizado e enriquecimento cultural.
Para o TPI, cada encontro é uma oportunidade de crescer e ensinar. A experiência em Salvador reforça o compromisso da companhia em circular conhecimento, conectar artistas de diferentes origens e consolidar o Borépetei. Uno como síntese de três décadas de trajetória artística e engajamento social.
Sobre o TPI – Fundado em 1995, o Teatro Popular de Ilhéus é hoje uma das companhias mais relevantes do teatro de grupo brasileiro. Surgido a partir da mobilização de artistas como Équio Reis, Tânia Barbosa, Tereza Damásio, Franklin Costa, Romualdo Lisboa, Val Kakau e Adelson Costa, o TPI consolidou-se com uma linguagem crítica, popular e engajada, refletindo os dilemas sociais, culturais e políticos do Brasil.
Com uma produção diversificada e provocadora, o grupo tem como marca o vínculo com as comunidades do sul da Bahia e a resistência frente aos ciclos de apagamento cultural. Ao longo de três décadas, o grupo realizou mais de 40 montagens, circulando por capitais e festivais em cidades do Brasil e do exterior.

 
				 
								


 
								


